21 março, 2011

Vídeo game é coisa de homem ?

Assim como o futebol, o mundo dos jogos também sofre com o pensamento machista de que “vídeo game é coisa de homem”. É algo que já faz parte do imaginário popular: o jovem passa as tardes em frente ao console enquanto as garotas pouco se interessam por controles, aparelhos ou o próximo grande lançamento.

Essa visão equivocada está longe de descrever o que vemos na realidade. As mulheres estão tão interessadas pela indústria de eletrônicos quanto os próprios rapazes, o que é percebido pela grande quantidade de títulos voltados a esse público. Porém, se engana quem pensa que elas só se divertem com jogos casuais ou extremamente femininos: franquias como The Sims e até Super Mario Bros são populares entre as moças e servem como porta de entrada a outros gêneros.

Contudo, enquanto muita gente ainda acredita que as garotas não servem para jogar, podemos ver vários casos de mulheres que não só mandam bem na jogatina, como vão além e participam de todo o processo de criação de um game.

Já parou para reparar nos nomes que aparecem em sua tela ao finalizar um jogo? Se não, perceba que há um grande número de garotas nesses créditos. Os cargos são os mais diversos e vão desde a concepção inicial de uma idéia até aos altos cargos nas desenvolvedoras. Sabe aquele título que você tanto gosta e se orgulha pela testosterona que ele exala? Pois há um toque feminino por trás de tudo isso.
 
Se você acha que a presença das mulheres no mundo dos jogos é algo recente, saiba que está bem enganado. Elas já fazem parte desse universo desde os primeiros consoles, seja na equipe de produção quanto na própria concepção da idéia de grandes clássicos.

Exemplo disso é o eterno River Raid. Lançado para Atari, um dos mais marcantes títulos de aviões surgiu da mente criativa de Carol Shaw (ao lado), considerada uma das primeiras game designers da indústria. Além de desenhá-lo, ela também participou da programação do jogo e criou vários outros jogos menores.

Fonte: AtariAge/Baixaki Jogos

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